A alta prevalência das cefaléias colaborou para que se criasse na população o costume de consumir indiscriminadamente analgésicos. Em busca do alívio imediato da dor, as pessoas ingerem analgésicos sem prescrição ou acompanhamento médico. Usam doses progressivamente mais altas desses medicamentos e, desse modo, ao invés de eliminar a dor, contribuem para o agravamento da cefaléia.
• E agora Doutor ?
O atendimento a pacientes com cefaleias crônicas merece cuidado e atenção.
Este caso clínico foi apresentado durante o XXV Congresso Brasileiro de Cefaleias (SBCE) em São Paulo. E foi inserido no site e também no folhetim eletrônico denominado “Pulo do Gato” que foi enviado em novembro a todos seus membros. Segue o link a seguir:
SITE SOCIEDADE BRASILEIRA DE CEFALEIA
Quem nunca se deparou com a situação onde ao final da anamnese vem a pergunta: E aí, qual o diagnóstico deste paciente ? O paciente não se encaixa em nenhuma classificação existente. Nestas horas não é raro surgir novas entidades tais como cefaleia atípica, cefaleia mista ou até mesmo cefaleia a esclarecer! Pois bem, sabemos que a prática clínica nem sempre está retratada com as famosas “figura de livro” e é aí que entra a experiência e o Pulo do Gato…
“Ai, que dor de cabeça!”
Quem nunca disse ou ouviu isso de um parente, amigo ou colega de trabalho? Falta de dinheiro, desemprego, problemas em casa trabalho ou até mesmo um dia difícil. Estes são alguns fatores que podem desencadear a dor de cabeça tensional, a mais comum dentre os 153 tipos existentes de cefaleia.
Muito confundida com a enxaqueca, ela pode ser desencadeada por momentos de estresse ou conflito, durar vários dias, ter característica de leve a moderada e acometer um lado da cabeça e aumentar a sensibilidade a sons ou luz, assim como acontece com a enxaqueca. O que as diferencia é que, na cefaleia tensional, o paciente não apresenta quadro de vômito, Leia mais…
Qual a sensação de viver continuamente com dor de cabeça, oscilando entre dores moderadas e intensas? Isso parece um pesadelo mas é um dos temas que serão discutidos em São Paulo, entre os dias 15 e 17 de setembro, durante o XXV Congresso Brasileiro de Cefaleia.
Chamada de Hemicrania Contínua, é definida como uma cefaleia crônica primária – que não é sintoma de nenhuma outra doença – e é um dos 153 tipos de dores de cabeça já constatados. Pouco conhecida, se caracteriza por dor unilateral incessante, moderada, mas com picos de dor intensa, que acomete o paciente diariamente.
As crises intensas podem ocorrer com frequencia variada e se assemelham a crises de enxaqueca com aversão a luzes, barulho, náuseas e/ou vômitos. É comum que durante estas exacerbações apareçam alguns sinais no indivíduo como queda da pálpebra, o olho pode ficar vermelho, lacrimejamento e secreção clara na narina bem como alterações no tamanho das pupilas. No mundo inteiro, temos em torno de 130 casos comprovados da doença, o que a torna pouco conhecida.
A severidade da Hemicrania Contínua se observa pela ocorrência permanente e diária, fazendo com que o paciente tenha que conviver com a dor o tempo todo, oscilando entre períodos de dores latejantes até crises que podem levar a perda de consciência.
O diagnóstico preciso da HC é dificultado pela semelhança com as Cefaleias Crônicas Diárias (CCD) que acometem um grupo muito maior de pacientes e se caracteriza pela ocorrência de dores em períodos de 15 ou mais dias ao mês e crises que duram até quatro horas.
Há tratamento eficaz com uso de antiinflamatório específico, assim como também existem os procedimentos e medicamentos preventivos. Ninguém é obrigado a conviver com a dor.
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